
Hoje senti-me uma pequena matrioska russa cada vez que me sentia observada.
uma , duas, três capas de mim...saíram uma a uma e depois ... depois nenhuma, depois só eu.
a mais pequena matrioska, a que se protege, sem capas.
Hoje olhei o mundo sem capas nenhumas, com felicidade, serenidade e até com redenção.
Redenção pelos dias em que senti injustiçada. Um disparate. Ninguém no mundo ocidental rico e culto tem o direito de se sentir injustiçado, ainda pra mais alguém que pode ir ver pina bausch e comer chocolates ao intervalo!
Com uma imensa vontade de te pegar na mão e de te dar carinho, só por que estavas ali e me apetecia dar-te carinho, simples. Sem compromisso, sem forças de bloqueio, sem sexo, sem medo, sem tempo, sem tempo, sem regras...
mas respeito aquela linha dos paralelos de que falavas, respeito tanto.
A linha que separa o toque da minha mão na tua, os paralelos das vontades.
O elogio do improviso e do impulso torna-se o elogio do egoísmo quando infere nos paralelos dos outros e eu juro não interferir.
Mas adoro ser feliz, e estar bem, mas adorava mesmo ter-te pegado na mão, ter-te raptado e termos acabado a noite a rir à beira mar.
Um comentário:
Agradecemos que deixe de utilizar esta imagem, visto ser marca registada de uma empresa. Obrigada.
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