terça-feira, 28 de outubro de 2008
Eu, os afectos e a liberdade.
é tão bom sentir.
sentirmo-nos bem por sentir.
é tão bom viajar, passear na praia, namorar, ver o sol, o por e o nascer, ver.
é tão bom susssurar ao ouvido de alguém que gostamos dele/a.
é bom tão ser feliz.
é tão bom não ter muitas expectativas. tão bom.
não ter pesos.
ser livre é a coisa melhor do mundo.
ser livre é ter tempo para nós. Ser livre é não depender de ninguém para ser feliz, para estar bem.
ser livre é ter o peito aberto, sem medos, sem ansiedades, sem angústias.
ser livre é ser-se bonito sem ninguém precisar de confirmar.
ser livre é estar em paz.
é fazer da sua vida o que se quer sem manietar ninguém.
é saber porque é que se dá cada passo.
é gostar de si próprio.
sentirmo-nos bem por sentir.
é tão bom viajar, passear na praia, namorar, ver o sol, o por e o nascer, ver.
é tão bom susssurar ao ouvido de alguém que gostamos dele/a.
é bom tão ser feliz.
é tão bom não ter muitas expectativas. tão bom.
não ter pesos.
ser livre é a coisa melhor do mundo.
ser livre é ter tempo para nós. Ser livre é não depender de ninguém para ser feliz, para estar bem.
ser livre é ter o peito aberto, sem medos, sem ansiedades, sem angústias.
ser livre é ser-se bonito sem ninguém precisar de confirmar.
ser livre é estar em paz.
é fazer da sua vida o que se quer sem manietar ninguém.
é saber porque é que se dá cada passo.
é gostar de si próprio.
olá Catarina
quinta-feira, 24 de julho de 2008
quarta-feira, 23 de julho de 2008
A gente vai continuar - Jorge Palma
Tira a mão do queixo não penses mais nisso
o que lá vai já deu o que tinha a dar
quem ganhou ganhou e usou-se disso
quem perdeu há-de ter mais cartas p´ra dar
E enquanto alguns fazem figura
outros sucumbem à batota
chega a onde tu quiseres
mas goza bem a tua rota
Enquanto houver estrada p´ra andar
a gente não vai parar
enquanto houver estrada p´ra andar
enquanto houver ventos e mar
a gente vai continuar
enquanto houver ventos e mar
todos náo pagamos por tudo o que usamos
o sistema é antigo e não poupa ninguém
somos todos escravos do que precisamos
reduz as necessidades se queres passar bem
que a dependência é uma besta
que dá cabo do desejo
a liberdade é uma maluca
que sabe quanto vale um beijo
o que lá vai já deu o que tinha a dar
quem ganhou ganhou e usou-se disso
quem perdeu há-de ter mais cartas p´ra dar
E enquanto alguns fazem figura
outros sucumbem à batota
chega a onde tu quiseres
mas goza bem a tua rota
Enquanto houver estrada p´ra andar
a gente não vai parar
enquanto houver estrada p´ra andar
enquanto houver ventos e mar
a gente vai continuar
enquanto houver ventos e mar
todos náo pagamos por tudo o que usamos
o sistema é antigo e não poupa ninguém
somos todos escravos do que precisamos
reduz as necessidades se queres passar bem
que a dependência é uma besta
que dá cabo do desejo
a liberdade é uma maluca
que sabe quanto vale um beijo
segunda-feira, 21 de julho de 2008
sou existencialista em excesso e fico muito angustiada com a fragilidade e a compreensão dos ciclos da vida e da sua aleatoriedade, fico com alguma estranheza.
Como é que as pessoas da nossa vida vão mudando tanto em torno e em face apenas de circunstâncias?afinal o k é k é mesmo importante?e é importante que as coisas sejam importantes?somos dados aleatórios
somos circunstâncias
aquela e não outra
eu percebi que luto para fazer luta às circunstânciaseu percebi ontem que parte da minha estabilidade passa por esta luta de não deixar que as circunstâncias alterem o meu rumo, ou me imponham seja o que for.
as circunstâncias são imensas, são violentas rápidas impositivas tramadas.
detesto pensar que vou na onda, seja ela qual for, ou que estou sem saber muito bem porquê ou com quem.
e isto de saber sempre o porquê de tudo será importante?bem, saudável não é muito.
mas esta reflexão sobre o aleatório dava uma tese de doutoramento.
somos mesmo fruto do aleatório.
começa mesmo no sítio onde se nasce.
Acaso - é um substantivo com uma força inusitada!
Tudo é Acaso. As Opções Conscientes são violentas formas de lhe resistir, de nos impormos aos seus caprichos.
cada vez mais percebo porque é que o que permanece são os vínculos e não as comparências. Porque as comparências podem ou não ser fruto do acaso e os vínculos são fruto sempre das opções conscientes.
Catarina
Como é que as pessoas da nossa vida vão mudando tanto em torno e em face apenas de circunstâncias?afinal o k é k é mesmo importante?e é importante que as coisas sejam importantes?somos dados aleatórios
somos circunstâncias
aquela e não outra
eu percebi que luto para fazer luta às circunstânciaseu percebi ontem que parte da minha estabilidade passa por esta luta de não deixar que as circunstâncias alterem o meu rumo, ou me imponham seja o que for.
as circunstâncias são imensas, são violentas rápidas impositivas tramadas.
detesto pensar que vou na onda, seja ela qual for, ou que estou sem saber muito bem porquê ou com quem.
e isto de saber sempre o porquê de tudo será importante?bem, saudável não é muito.
mas esta reflexão sobre o aleatório dava uma tese de doutoramento.
somos mesmo fruto do aleatório.
começa mesmo no sítio onde se nasce.
Acaso - é um substantivo com uma força inusitada!
Tudo é Acaso. As Opções Conscientes são violentas formas de lhe resistir, de nos impormos aos seus caprichos.
cada vez mais percebo porque é que o que permanece são os vínculos e não as comparências. Porque as comparências podem ou não ser fruto do acaso e os vínculos são fruto sempre das opções conscientes.
Catarina
terça-feira, 8 de julho de 2008
terça-feira, 27 de maio de 2008
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Convém saber
Código PenaL Português
Artigo 200.º
Crime de Omissão de auxílio
1 - Quem, em caso de grave necessidade, nomeadamente provocada por desastre, acidente, calamidade pública ou situação de perigo comum, que ponha em perigo a vida, a integridade física ou a liberdade de outra pessoa, deixar de lhe prestar o auxílio necessário ao afastamento do perigo, seja por acção pessoal, seja promovendo o socorro, é punido com pena de prisão até 1 ano ou com pena de multa até 120 dias.
2 - Se a situação referida no número anterior tiver sido criada por aquele que omite o auxílio devido, o omitente é punido com pena de prisão até 2 anos ou com pena de multa até 240 dias. 3 - A omissão de auxílio não é punível quando se verificar grave risco para a vida ou integridade física do omitente ou quando, por outro motivo relevante, o auxílio lhe não for exigível.
Artigo 200.º
Crime de Omissão de auxílio
1 - Quem, em caso de grave necessidade, nomeadamente provocada por desastre, acidente, calamidade pública ou situação de perigo comum, que ponha em perigo a vida, a integridade física ou a liberdade de outra pessoa, deixar de lhe prestar o auxílio necessário ao afastamento do perigo, seja por acção pessoal, seja promovendo o socorro, é punido com pena de prisão até 1 ano ou com pena de multa até 120 dias.
2 - Se a situação referida no número anterior tiver sido criada por aquele que omite o auxílio devido, o omitente é punido com pena de prisão até 2 anos ou com pena de multa até 240 dias. 3 - A omissão de auxílio não é punível quando se verificar grave risco para a vida ou integridade física do omitente ou quando, por outro motivo relevante, o auxílio lhe não for exigível.
e já agora alguém me explica esta merda?
como é que se processa um tribunal por ineficácia?
como é que se processa o tribunal penal internacional e as nações unidas por crimes contra a humanidade?
Lembrei-me agora que não convém esquecer...
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM
de 10 de Dezembro de 1948
Preâmbulo
Artigo 1.º - Liberdade, igualdade e fraternidade entre os homensArtigo 2.º - Universalidade dos direitos do homemArtigo 3.º - Direito à vida, a liberdade e à segurançaArtigo 4.º - Proibição da escravatura e da servidãoArtigo 5.º - Proibição da tortura e de tratamentos cruéis, desumanos ou degradantesArtigo 6.º - Personalidade jurídicaArtigo 7.º - Igualdade perante a leiArtigo 8.º - Defesa jurisdicional dos direitosArtigo 9.º - Proibição de prisão, detenção ou exílio arbitráriosArtigo 10.º - Garantias da função jurisdicionalArtigo 11.º - Garantias de processo e de direito criminalArtigo 12.º - Direito a intimidade e a honra e reputaçãoArtigo 13.º - Liberdade de deslocação e residênciaArtigo 14.º - Direito de asiloArtigo 15.º - Direito a cidadaniaArtigo 16.º - Casamento e famíliaArtigo 17.º - Direito de propriedadeArtigo 18.º - Liberdade de pensamento, consciência e religiãoArtigo 19.º - Liberdade de expressão e de informaçãoArtigo 20.º - Liberdade de reunião e de associaçãoArtigo 21.º - Participação na vida públicaArtigo 22.º - Direito à segurança social e direitos económicas, sociais e culturaisArtigo 23.º - Direito ao trabalho e direitos dos trabalhadoresArtigo 24.º - Direito ao repouso e aos lazeresArtigo 25.º - Protecção socialArtigo 26.º - EducaçãoArtigo 27.º - Participação na vida culturalArtigo 28.º - Ordem social e internacional e efectivação dos direitosArtigo 29.º - Deveres e limites dos direitosArtigo 30.º - Sentido da Declaração
de 10 de Dezembro de 1948
Preâmbulo
Artigo 1.º - Liberdade, igualdade e fraternidade entre os homensArtigo 2.º - Universalidade dos direitos do homemArtigo 3.º - Direito à vida, a liberdade e à segurançaArtigo 4.º - Proibição da escravatura e da servidãoArtigo 5.º - Proibição da tortura e de tratamentos cruéis, desumanos ou degradantesArtigo 6.º - Personalidade jurídicaArtigo 7.º - Igualdade perante a leiArtigo 8.º - Defesa jurisdicional dos direitosArtigo 9.º - Proibição de prisão, detenção ou exílio arbitráriosArtigo 10.º - Garantias da função jurisdicionalArtigo 11.º - Garantias de processo e de direito criminalArtigo 12.º - Direito a intimidade e a honra e reputaçãoArtigo 13.º - Liberdade de deslocação e residênciaArtigo 14.º - Direito de asiloArtigo 15.º - Direito a cidadaniaArtigo 16.º - Casamento e famíliaArtigo 17.º - Direito de propriedadeArtigo 18.º - Liberdade de pensamento, consciência e religiãoArtigo 19.º - Liberdade de expressão e de informaçãoArtigo 20.º - Liberdade de reunião e de associaçãoArtigo 21.º - Participação na vida públicaArtigo 22.º - Direito à segurança social e direitos económicas, sociais e culturaisArtigo 23.º - Direito ao trabalho e direitos dos trabalhadoresArtigo 24.º - Direito ao repouso e aos lazeresArtigo 25.º - Protecção socialArtigo 26.º - EducaçãoArtigo 27.º - Participação na vida culturalArtigo 28.º - Ordem social e internacional e efectivação dos direitosArtigo 29.º - Deveres e limites dos direitosArtigo 30.º - Sentido da Declaração
Mestre Neruda

Morre lentamente...
quem não lê,
quem não viaja,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente...
Quem destrói seu amor próprio,
Quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente...
Quem se transforma em escravo do hábito
Repetindo todos os dias os mesmos trajectos,
Quem não muda de marca,
Não se arrisca a vestir uma nova cor
Ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente...
Quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções
Justamente as que resgatam o brilho dos olhos
E os corações aos tropeços.
Morre lentamente...
Quem não vira a mesa quando está infeliz com
O seu trabalho, ou seu amor,
Quem não arrisca o certo pelo incerto para ir
Atrás de um sonho
Quem não se permite, pelo menos uma vez na vida,
Fugir dos conselhos sensatos...
Viva Hoje!
Arrisque Hoje!
Faça Hoje!
Não se deixe morrer lentamente!
Não se esqueça de ser Feliz!
quem não lê,
quem não viaja,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente...
Quem destrói seu amor próprio,
Quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente...
Quem se transforma em escravo do hábito
Repetindo todos os dias os mesmos trajectos,
Quem não muda de marca,
Não se arrisca a vestir uma nova cor
Ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente...
Quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções
Justamente as que resgatam o brilho dos olhos
E os corações aos tropeços.
Morre lentamente...
Quem não vira a mesa quando está infeliz com
O seu trabalho, ou seu amor,
Quem não arrisca o certo pelo incerto para ir
Atrás de um sonho
Quem não se permite, pelo menos uma vez na vida,
Fugir dos conselhos sensatos...
Viva Hoje!
Arrisque Hoje!
Faça Hoje!
Não se deixe morrer lentamente!
Não se esqueça de ser Feliz!
Daimonina Princesa
quarta-feira, 21 de maio de 2008
É chegada a Hora de Regressar, Vou Tentar
quinta-feira, 15 de maio de 2008
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Quedas Vitoriosas...ainda assim

Há feridas abertas na terra com nome de Vitória.
Mais ironias.
Têm tanto de belo como de assombroso.
http://youtube.com/watch?v=D6xK1lmHOQU
Nebraska
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Ainda a Matrioska
As matrioskas são uma metáfora interessante do que neste momento se passa comigo.
Imagino que não seja estranho à metáfora que vejo que as mesmas tenham surgido na antiga URSS.
capas sobre capas sobre capas. Vemo-nos todos os dias na circunstância de arranjar ferramentas de sobrevivência que encobrem os nossos então pequenos defeitos.
No entanto, e daí a maior ironia das matrioskas, conforme vamos estando mais frágeis, aos olhos dos outros vamos parecendo cada vez maiores.
Mas a mais pequena matrioska está lá dentro, escondida, a verdadeira, a primeira, a que teve necessidade de se proteger.
A exterior é obesa, fortalhaça, sorridente, lustrosa.
A mais pequena de todas por vezes é tão pequena que nem pintura tem.
É só um pequeno naco de madeira com cintura que ficou lá dentro.
Imagino que não seja estranho à metáfora que vejo que as mesmas tenham surgido na antiga URSS.
capas sobre capas sobre capas. Vemo-nos todos os dias na circunstância de arranjar ferramentas de sobrevivência que encobrem os nossos então pequenos defeitos.
No entanto, e daí a maior ironia das matrioskas, conforme vamos estando mais frágeis, aos olhos dos outros vamos parecendo cada vez maiores.
Mas a mais pequena matrioska está lá dentro, escondida, a verdadeira, a primeira, a que teve necessidade de se proteger.
A exterior é obesa, fortalhaça, sorridente, lustrosa.
A mais pequena de todas por vezes é tão pequena que nem pintura tem.
É só um pequeno naco de madeira com cintura que ficou lá dentro.
sexta-feira, 9 de maio de 2008
Ensaio sobre a Angústia ( I )
é tamanha. tão grande quando não a conseguimos controlar. limitar, dirigir, domesticar.
sofro de angústia. e não é bom.
sofro de angústia. e não é bom.
quinta-feira, 8 de maio de 2008
gosto tanto de viver
Gosto tanto de viver. Viver é brilhante! É a coisa mais fantástica que pode haver. É absoluto, tão intenso e sem dúvidas, é total o pragmatismo, simples.
Estou viva!
Adoro ver, cheirar, comer, andar, correr, sentir, saborear, sorrir, chorar, saltar, dançar, fazer amor, tomar banho, suar, lavar os dentes, cansar-me, descansar, ler, ouvir, escrever, pensar, duvidar, errar, descobrir, viajar, aprender, conhecer, nadar, dormir, sonhar, apanhar vento na cara...gosto da vida e das coisas que fazemos nela, dos autocarros e das pessoas, e dos tempos e das saudades, e dos fumos e das mesas e das cadeiras e dos objectos e dos legumes e dos perfumes e das plantas e dos elementos...
tudo.
Viver é tão Bom. Tão imensamente bom.
Estou viva!
Adoro ver, cheirar, comer, andar, correr, sentir, saborear, sorrir, chorar, saltar, dançar, fazer amor, tomar banho, suar, lavar os dentes, cansar-me, descansar, ler, ouvir, escrever, pensar, duvidar, errar, descobrir, viajar, aprender, conhecer, nadar, dormir, sonhar, apanhar vento na cara...gosto da vida e das coisas que fazemos nela, dos autocarros e das pessoas, e dos tempos e das saudades, e dos fumos e das mesas e das cadeiras e dos objectos e dos legumes e dos perfumes e das plantas e dos elementos...
tudo.
Viver é tão Bom. Tão imensamente bom.
tantos um só abraço

o abraço renovado renovado repetido renovado destruído destruído renovado, de café muller, deixou em mim a certeza de que caímos vezes demais na tentativa de reconstrução de um abraço...de um mesmo, do mesmo, sempre do mesmo primeiro...daquele que nunca acabou bem e que teimosamente queremos fazer melhor...
mas é sempre o mesmo, só um, é só um abraço o nosso, que dura para sempre mas que nunca chegou a ser bem ...sempre aquele que a seguir vamos conseguir ...espera é agora, desta vez...
repetir é mau quando nunca se chegou a ter nenhum Primeiro.
quarta-feira, 7 de maio de 2008
Bela Noite Masurca Fogo
a mais pequena matrioska

Hoje senti-me uma pequena matrioska russa cada vez que me sentia observada.
uma , duas, três capas de mim...saíram uma a uma e depois ... depois nenhuma, depois só eu.
a mais pequena matrioska, a que se protege, sem capas.
Hoje olhei o mundo sem capas nenhumas, com felicidade, serenidade e até com redenção.
Redenção pelos dias em que senti injustiçada. Um disparate. Ninguém no mundo ocidental rico e culto tem o direito de se sentir injustiçado, ainda pra mais alguém que pode ir ver pina bausch e comer chocolates ao intervalo!
Com uma imensa vontade de te pegar na mão e de te dar carinho, só por que estavas ali e me apetecia dar-te carinho, simples. Sem compromisso, sem forças de bloqueio, sem sexo, sem medo, sem tempo, sem tempo, sem regras...
mas respeito aquela linha dos paralelos de que falavas, respeito tanto.
A linha que separa o toque da minha mão na tua, os paralelos das vontades.
O elogio do improviso e do impulso torna-se o elogio do egoísmo quando infere nos paralelos dos outros e eu juro não interferir.
Mas adoro ser feliz, e estar bem, mas adorava mesmo ter-te pegado na mão, ter-te raptado e termos acabado a noite a rir à beira mar.
domingo, 13 de janeiro de 2008
Mikado
Hoje no DN alguém disse que Luíz Pacheco nunca incomodou ninguém.
Concordo.
No entanto é preciso não esquecer que para
o jogo ter piada é preciso que os paus fiquem bem confusos.
Ele
Fez muito bem o seu papel. Deu bem os paus, as cartas foram bem lançadas. Obrigada.
Contra os paus alinhados!
Belle Voyage

Viajar é ir, não é estar. Viajar é conhecer, não reconhecer. Viajar é ser surpreendido, não bem servido.
Tenho saudades do que nunca vivi. Da Belle époque!
das carruagens cheias de malões de cartão forrados a cetim, com saquinhos de alfazema espalhados pelo interior para combater o cheiro do vapor dos comboios a carvão. Um sorriso. (aqui os bloguers profissionais poriam um ...smile :)...resisto)...sei lá se era assim...
Tenho imenso medo de andar de avião e adoro quando os mesmos me levam para longe. Faço a apologia da lucidez...tantas vezes. Alguém com mais experiência que eu, que se aventure na apologia do Estilo! A imagem é de uma campanha de Coco Chanel ...uma inspiração. Burguesa.
Sophisticated lady
1932 - 1934
The Duke
Edward Kennedy Ellington and his orchestra
Um disco a não perder.
( Costumam dizer ...cem livros ou discos para ouvir antes de morrer...este convém ouvir muito antes de morrer .... para que ainda possam estar bem e disfrutar dele como deve ser.
Além disso contando que vivam muito e bem, se morrerem tarde, correm o risco de no sítio onde isso aconteça não haver leitores ou mp3s disponíveis.
por isso...amanhem-se rápido . o disco é brilhante e em noites piores até a mim me ressuscitou.)
The Duke
Edward Kennedy Ellington and his orchestra
Um disco a não perder.
( Costumam dizer ...cem livros ou discos para ouvir antes de morrer...este convém ouvir muito antes de morrer .... para que ainda possam estar bem e disfrutar dele como deve ser.
Além disso contando que vivam muito e bem, se morrerem tarde, correm o risco de no sítio onde isso aconteça não haver leitores ou mp3s disponíveis.
por isso...amanhem-se rápido . o disco é brilhante e em noites piores até a mim me ressuscitou.)
Para não desistir
Pela liberdade interior e pela liberdade de expressão.
Crio este blog para que me possa focar realmente noutras coisas que não nos meus problemas. para que escrevendo os consiga relativizar.
para que no dia a seguir consiga ler o que escrevi, e consiga reflectir sobre essas palavras como se tivesssem sido escritas por outro/a.
Como sou bastante crítica torno-me crítica de mim mesma, pode ser que seja positivo.
Sou contra os blogs e altamente conservadora. acho sempre que este tipo de ferramentas só serve para afastar as pessoas do diálogo presencial, da companhia, da amizade, da partilha.
Mas cedo.
Uma das pessoas que mais respeito disse-me que não poderia correr o risco de ter essa ideia feita e estar a escapar a um prazer que desconhecia, só por teimosia. Além disso, essa mesma pessoa, acredita que tenho coisas importantes a dizer...quanto mais não seja a mim mesma.
assim seja...vamos embora. Entro neste dos blogs completamente ignorante sobre a linguagem a utilizar...calculo que deve haver alguns códigos de postagem ...de introdução de informação, de mostrar felicidade e tristeza e dúvida e angústia. eu prefiro escrever sem o acordo ortográfico. sem o dos telemóveis, sem o que andam para aí a tentar aprovar. sem nenhum acordo. sem nenhuma expectativa, sem esperanças, hoje sem esperança.
Ouço Elis Regina " Fascinação" - ela acabou de dizer "...coitado do homem que cai".
Acreditem, hoje a criação deste blog é um degrau na minha vida. É o fazer de uma vontade a quem me ama e em quem eu, hoje, acredito mais do que em mim mesma.
"Se alguém perguntar por mim diz que fui por aí"
"Viver é melhor que sonhar" - disso eu hoje tenho a certeza. Com os sonhos tenho sofrido mais. É então preciso continuar, o mais lúcida possível.
Tenho a vista interior um bocado turva, António Gancho chamou-lhe Dioptrias...tentarei ter -Dioptrias Lúcidas! Boas Viagens!
Crio este blog para que me possa focar realmente noutras coisas que não nos meus problemas. para que escrevendo os consiga relativizar.
para que no dia a seguir consiga ler o que escrevi, e consiga reflectir sobre essas palavras como se tivesssem sido escritas por outro/a.
Como sou bastante crítica torno-me crítica de mim mesma, pode ser que seja positivo.
Sou contra os blogs e altamente conservadora. acho sempre que este tipo de ferramentas só serve para afastar as pessoas do diálogo presencial, da companhia, da amizade, da partilha.
Mas cedo.
Uma das pessoas que mais respeito disse-me que não poderia correr o risco de ter essa ideia feita e estar a escapar a um prazer que desconhecia, só por teimosia. Além disso, essa mesma pessoa, acredita que tenho coisas importantes a dizer...quanto mais não seja a mim mesma.
assim seja...vamos embora. Entro neste dos blogs completamente ignorante sobre a linguagem a utilizar...calculo que deve haver alguns códigos de postagem ...de introdução de informação, de mostrar felicidade e tristeza e dúvida e angústia. eu prefiro escrever sem o acordo ortográfico. sem o dos telemóveis, sem o que andam para aí a tentar aprovar. sem nenhum acordo. sem nenhuma expectativa, sem esperanças, hoje sem esperança.
Ouço Elis Regina " Fascinação" - ela acabou de dizer "...coitado do homem que cai".
Acreditem, hoje a criação deste blog é um degrau na minha vida. É o fazer de uma vontade a quem me ama e em quem eu, hoje, acredito mais do que em mim mesma.
"Se alguém perguntar por mim diz que fui por aí"
"Viver é melhor que sonhar" - disso eu hoje tenho a certeza. Com os sonhos tenho sofrido mais. É então preciso continuar, o mais lúcida possível.
Tenho a vista interior um bocado turva, António Gancho chamou-lhe Dioptrias...tentarei ter -Dioptrias Lúcidas! Boas Viagens!
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